As empresas que operam no Brasil e os brasileiros que tentam abrir um negócio próprio enfrentam desafios que o país carrega há anos, como o de ter uma força de trabalho melhor preparada, desenvolver uma cultura de práticas sustentáveis e mais humana entre seus funcionários. E inovar.

Para debater esses temas, com foco em inovação, empreendedorismo, gestão e estratégia, o Valor vai iniciar na edição desta terça-feira uma nova seção. Seis colunistas, considerados referências em seus campos de atuação, escreverão às terças e quartas-feiras na página 2 do caderno de Empresas. As colunas também poderão ser lidas no site do Valor.

Os novos colunistas do Valor são unânimes ao afirmar que o brasileiro que administra uma empresa sabe driblar crises econômicas, pois já passou por várias. E consegue ser criativo quando o inesperado acontece, a exemplo dos efeitos da pandemia de covid-19, que acabou levando boa parte das companhias para canais digitais – para fazer reuniões com cl

A nova seção vai procurar responder questões sobre como as empresas podem ampliar e melhorar projetos que têm por objetivo a inovação. Não é tarefa fácil. O Brasil, segundo dados mais recentes do Ministério da Ciência e Tecnologia, investiu 1,21% do PIB em ciência e tecnologia em 2019 – abaixo do que investiram Estados Unidos e Alemanha (mais de 3%

Para Nizan Guanaes, um dos publicitários mais prestigiados do país e consultor de estratégia de comunicação corporativa, “o que mais falta é um ambiente de negócios mais benigno, que destrave ainda mais as forças positivas” do país – um mercado interno grande e pessoas talentosas, de espírito empreendedor. “Isso passa por questões macroeconômicas e políticas de soluções complexas e lentas. Precisamos focar nelas, sem dúvida. Mas os empreendedores e as empresas não podem esperar, então eles precisam criar seus próprios caminhos e suas próprias estratégias”, diz Guanaes.

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