Durante nove anos, tive a honra e o grande desafio de dirigir um dos family offices mais relevantes do Brasil, com um nível de sofisticação compatível com os melhores do mundo: dois ramos familiares, múltiplos negócios de extrema relevância, sociedade com outras famílias em cada negócio, valores sólidos e múltiplas gerações interagindo num verdadeiro family enterprise.

Existem múltiplos formatos de family office, single ou multi-family, com uma gama de serviços além da gestão de ativos, investimentos e monitoramento dos recursos, suporte jurídico, relações públicas e monitoramento de imagem, mediação dos conflitos familiares, desenvolvimento de herdeiros, coordenação de iniciativas sociais, entre outras múltiplas possibilidades que venham ao encontro das necessidades de cada família.

Dentro dessa gama, hoje vou destacar a necessidade do desenvolvimento de iniciativas que criem alinhamento, engajamento dos membros da família e fortaleçam os laços de união que serão fundamentais para a perpetuidade do legado familiar. E quando as famílias são multigeracionais, numerosas, muitas vezes com seus membros espalhados pelo mundo, é necessária uma forma estruturada e planejada de propor à família uma vivência rica e produtiva. Com esse enfoque, existe uma figura na governança de extrema relevância: a constituição de Comitês Familiares.

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