Se você foi atraído(a) pelo título, teve um motivo genuíno: imaginou que iria encontrar uma fórmula simplificada para sua governança, algo de fácil aplicação ou que trouxesse, de forma objetiva, o que deve ser feito. Sinto dizer que, quando se trata de governança familiar, não existe fórmula, segredo ou jeitinho. O que se aplica é a “lei da colheita”

Essa é uma lei bem simples de entender. É um princípio universal que respeita o tempo e a correlação entre o que oferecemos ao mundo – as sementes – e o que recebemos – a colheita.

Sob esse prisma, o que seria então a governança familiar?

De forma simplificada, é a implantação de um sistema pelo qual a família empresária se relaciona com seus negócios e seu legado. Para iniciar um processo de governança, os membros da família empresária deverão dedicar um tempo de qualidade para identificar qual filosofia os donos adotaram como relação de interdependência entre a família e a empresa. Quando digo identificar (e não criar) é porque todas as atitudes tomadas nessa inter-relação já atuaram formando regras de ouro, conscientes ou inconscientes, que determinarão como a família entende o papel do seu negócio ao longo do tempo. Dentro do conceito de governança familiar, cada regra estabelecida é uma semente que será plantada e trará frutos para a história.

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