O processo de Governança Familiar, como o próprio nome diz, é para a famÃlia empresária. Conceitualmente, não deve ser um processo restrito a poucos membros, conduzido por uma única geração, ou um único núcleo familiar de uma grande famÃlia, nem apenas um ramo familiar ou acionistas controladores. Notem que comecei dizendo “conceitualmente†e vamos então falar sobre isso: o começo.
O processo tem que começar por algum recorte. Alguém tem que ter essa ideia, buscar um entendimento sobre o tema, bancar a conversa, dar o primeiro passo. É muito difÃcil a governança começar com 100% de membros familiares.
Muitas vezes o processo se inicia pela parte envolvida que não está satisfeita com o resultado dos processos de gestão existente. Alguns exemplos:
– decisão restrita ao fundador e sem possibilidade de um diálogo mais colaborativo com os demais membros da famÃlia;
– o baixo nÃvel de transparência das decisões e de informações financeiras;
– uma geração que não esta tendo espaço para interagir ao negócio por falta de fóruns ou processos de gestão;
– a preocupação do fundador/pai quando não percebe em seus filhos a motivação ou aptidão para dar seguimento aos negócios.
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