Vivemos em um mundo desigual. Famílias com realidades distintas, quase incomparáveis. Uma metáfora muito usada em tempos de Covid-19 é comparar a pandemia a uma tormenta em mar revolto: todos nós estamos atravessando, uns em navio de luxo, outros em barco a remo e a maioria largada no mar.

Uma das questões que mais ouvi nas reuniões das famílias empresárias era como a família e o negócio iriam se portar frente à brutal realidade da fome, da falta de condições hospitalares, do aumento da violência contra mulheres. Essa discussão fortaleceu muito uma crença minha: as famílias empresárias têm sim a responsabilidade de assumir uma causa, de retornar à sociedade – em ações, tempo e investimento – seus ganhos e sua prosperidade.

As famílias são sistemas conectados ao ecossistema no qual seus negócios operam. Muitas vezes suas temáticas já são muito claras de onde pode colaborar para a sociedade. Seria óbvio dizer que uma família empresária que produz bebidas pode doar bebidas às comunidades de seu entorno. Essa reflexão, porém, merece um pouco mais de profundidade.

Dedicar tempo, unindo os membros da família em torno desse debate, será uma grande oportunidade de se entender qual é a vocação da família, qual é a causa com que juntos podem mudar o mundo.

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