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“Uma vez, o professor Mário Sérgio Cortella me chamou de “pontífice”. Ele disse que esse nome é atribuído ao Papa, o Sumo Pontífice, porque ele constrói a ponte entre Deus e os homens. Assim, disse que sou pontífice por construir pontes entre as pessoas. Vou contar o porquê dessa afirmação. 

Eu acredito que viemos ao mundo a serviço, não a passeio. Viemos para servir uns aos outros, para tornar esse lugar melhor, para evoluirmos pelas nossas relações e de nosso papel. Para deixarmos uma lembrança de algo que agregamos ao ecossistema, um feito para ser lembrado e celebrado, uma história para contar e ser recontada. 

Na nossa vida, só existimos no entre. Apesar da jornada começar e terminar solitária, tudo acontece no entre, entre as pessoas. Só somos filhos porque temos mãe, só somos amigos de alguém, só somos líderes se tivermos quem liderar. Acredito que a melhor prova de uma vida bem vivida é ter uma coletânea de pessoas que conheceu na vida, que aprendeu e ensinou, que passou ou ficou ao seu lado. 

A vida só tem significado nas relações. Nesses múltiplos papéis que exercemos, buscamos sempre entregar ao outro a nossa melhor versão. Não entrego nada a não ser o encontro com você mesmo. Com as pontes, busco aumentar essa conexão, potencializar o impacto positivo das pessoas nesse mundo, aumentar sua coletânea e colaborar para cada indivíduo entregar sua melhor versão ao mundo.”

Flavia Camanho Camparini

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